
5.4 (27/07/2015)
Copyright © 2000 Chris Schlaeger
O System Monitor é um aplicativo gerenciador de tarefas com suporte à rede e monitor do sistema.
Lista de Tabelas

System Monitor é o monitor de desempenho e tarefas do Plasma.
O System Monitor é o Gerenciador de Tarefas e Monitor de Desempenho do KDE. Seus recursos de arquitetura cliente/servidor permitem monitorar tanto máquinas locais como remotas. A interface gráfica usa os chamados sensores para obter as informações e exibi-las. Um sensor pode retornar valores simples como informações mais complexas como tabelas. Para cada tipo de informação, um ou mais mostradores são fornecidos. Mostradores são organizados em folhas de dados que podem ser salvas e carregadas independentemente uma das outras. Logo, o System Monitor não é somente um simples gerenciador de tarefas mas também uma ferramenta muito poderosa para controlar grandes parques de servidores.

O System Monitor pode ser iniciado a partir do lançador de aplicativos usando a opção no menu → . Alternativamente, você poderá iniciá-lo digitando ksysguard em um terminal.
A janela principal do System Monitor consiste de uma barra de menu, uma barra de ferramentas opcional e uma barra de estado e o espaço de trabalho. Folhas de dados personalizadas também mostrarão também o navegador de sensores.
Por padrão, o System Monitor mostra duas folhas de trabalho: Tabela de Processos e Carga do Sistema. A Tabela de Processos mostra os processos em execução e permite ao usuário controlá-los. Você poderá selecionar e controlar vários processos de uma vez. A Carga do Sistema mostra gráficos com a utilização do sistema: Histórico da CPU, Histórico da Memória Física Virtual e Histórico da Rede.
Esta configuração padrão é suficiente o bastante para um usuário inexperiente realizar algum gerenciamento do sistema. Um usuário experiente ou um administrador de sistema de um grande laboratório de computadores possui necessidades diferentes. Para atender uma grande variedade de usuários, o System Monitor é altamente flexível.
Nota
Você poderá invocar a Tabela de Processos usando a combinação de teclas global Ctrl+Esc a qualquer momento. A tabela de processos aparece numa janela chamada Atividades do Sistema.

A tabela de processos fornece uma lista dos processos no seu sistema. A lista pode ser ordenada por cada coluna. Apenas pressione o botão esquerdo do mouse no cabeçalho da coluna.
Use a ajuda O Que é Isto para os títulos das colunas, de modo a obter informações adicionais sobre o valor aqui apresentado.
No menu de contexto de um processo na lista, você irá encontrar ações adicionais como a alteração da prioridade, o envio de sinais para o processo, a mudança para a janela da aplicação, a apresentação detalhada da informação da memória e o encerramento do processo.
A lista mostra as seguintes informações sobre cada processo. Por favor observe que nem todas as propriedades estarão disponíveis em todos os sistemas operacionais.
Tabela 2.1. Colunas padrão na Tabela de Processos
Nome | O nome do executável que iniciou o processo |
Nome de usuário | O usuário que é dono deste processo |
% CPU | O consumo atual total do CPU do processo, dividido pelo número de núcleos de processamento da máquina |
Memória | Esta é a quantidade de memória física real que este processo está usando ele mesmo, aproximadamente o consumo de memória privada do processo. Não inclui nenhuma memória virtual em disco nem o tamanho do código das suas bibliotecas dinâmicas. Isto normalmente é o indicador mais útil para verificar a utilização de memória de um programa. |
Mem. Compartilhada | Esta é aproximadamente a quantidade total de memória física real que as bibliotecas dinâmicas deste processo estão usando. Esta memória é compartilhada por todos os processos que usam esta biblioteca |
Título da janela | O título da janela que este processo está mostrando |
Tabela 2.2. Colunas adicionais na Tabela de Processos
PID | O ID único do processo que o identifica |
TTY | O terminal de controle onde este processo está em execução |
Prioridade | A prioridade com que este processo se executa. Para o escalonamento normal, vai de 19 (bastante camarada, prioridade mínima) até -19 (prioridade de topo) |
Tempo de CPU | O tempo total do usuário e do sistema durante o qual este processo esteve em execução, apresentado como minutos:segundos |
Leitura de E/S | O número de bytes lidos. As Unidades de apresentação e Informação visível poderão ser alterados com o menu de contexto do cabeçalho desta coluna |
Escrita de E/S | O número de bytes gravados. As Unidades de apresentação e Informação visível poderão ser alterados com o menu de contexto do cabeçalho desta coluna |
Tamanho Virtual | Esta é a quantidade de memória virtual que o processo está usando, incluindo as bibliotecas dinâmicas, a memória gráfica, os arquivos em disco, e assim por diante. Este número não faz muito sentido. Use o menu de contexto para selecionar as Unidades de Apresentação |
Comando | O comando com o qual este processo foi invocado |
No topo da tabela você irá encontrar três controles que serão descritos agora da esquerda para a direita.
Se você tiver selecionado um ou mais processos, poderá pressionar o botão de para matá-los. Será enviado um SIGKILL aos processos, o que faz com que eles terminem imediatamente. Se estes aplicativos mantiverem ainda dados não salvos, eles serão perdidos. Por isso, use este botão com cuidado.
Filtre aqui os processos que são apresentados. O texto poderá ser uma correspondência de texto parcial ao Nome, Comando ou Título da Janela do processo. Também poderá ser o número de um Usuário ou de ID do Processo.
O Filtro de Processo pode ser usado para reduzir o número de processos exibidos em uma tabela. Você pode filtrar processos nos quais não está interessado. Atualmente você pode exibir Todos os processos, numa visão plana ou em árvore, somenteProcessos de sistema, somente Processos de usuário, somente os Seus processos ou Somente programas.
A visão em árvore foi desenvolvida para mostrar os relacionamentos entre os processos em execução. Um processo que é iniciado por outro processo é chamado o filho deste processo. Uma árvore é uma maneira elegante para mostrar este relacionamento pai-filho. O processo init é o ancestral para todos os processos.
Se você não estiver interessado no filho de um processo em particular você pode clicar na pequena caixa à esquerda do pai e a subárvore irá colapsar. Outro clique nesta caixa expandirá a subárvore novamente.

O espaço de trabalho é organizado como folhas de trabalho. Selecione no menu para criar uma nova folha de trabalho. Um diálogo aparecerá onde você pode configurar o nome, a dimensão e o intervalo de atualização da folha de trabalho. Para remover uma folha de trabalho, selecione no menu . Qualquer modificação será salva no arquivo de folha de trabalho. Se uma folha de trabalho nunca tiver sido salva, será solicitado um nome para o arquivo. Folhas de trabalhos consistem de células organizadas como uma grade.
Cada célula pode ser preenchida com um mostrador para um ou mais sensores. Você pode preencher uma célula arrastando um sensor a partir do navegador de sensores e soltá-lo sobre a célula. Se existir mais de um tipo de tela disponível para aquele tipo de sensor, um menu instantâneo aparecerá. Determinados tipos de telas pode exibir mais de um sensor. Adicione mais sensores para uma tela arrastando-os a partir do navegador de sensores soltando-os sobre uma tela já existente.
As folhas de trabalho poderão ser configuradas ao clicar em no menu . Na janela de aparência, você poderá definir o tamanho e o intervalo de atualização.
Mostradores podem ser configurados clicando com o botão direito do mouse neles. Um menu instantâneo aparece onde você pode seleciona se deseja mudar as propriedades do mostrador ou removê-lo da folha de trabalho.
O navegador de sensores expõe a funcionalidade avançada do System Monitor. Para usá-la, você deverá ir primeiro ao menu e criar uma nova folha de trabalho. Ela aparece quando é selecionada uma folha de trabalho personalizada.
O navegador de sensores exibe as máquinas registradas e seus sensores em forma de uma árvore. Clique na árvore para abrir ou fechar um ramo. Cada sensor monitora um determinado valor de sistema.
Dica
Depois de ter configurado a sua folha de trabalho personalizada, use a divisória e mova-a para o canto direito da janela, para ocultar o navegador de sensores.
Se o navegador de sensores não aparecer em uma folha de trabalho personalizada, provavelmente estará oculto. Para a voltar a mostrá-lo, selecione o canto direito da janela e arraste-o para a esquerda.
O gráfico de linhas imprime amostras de um ou mais sensores ao longo do tempo. Se diversos sensores são exibidos, os valores serão plotados em cores diferentes. Se o mostrador for largo o bastante uma grade será exibida para mostrar o intervalo das amostras plotadas. Por padrão, o modo de intervalo automático está ativo de modo que os valores mínimos e máximos serão configurados automaticamente. Algumas vezes você deseja fixar os valores mínimo e máximo. Neste caso, você pode desativar o modo de intervalo automático e configurar os valores no diálogo de propriedades.
O multímetro exibe os valores do sensor como um medidor digital. No diálogo de propriedades você pode especificar um limite inferior e superior. Se o intervalo for excedido, o mostrador é colorido com a cor de alarme.
O gráfico de barras exibe os valores do sensor como barras em movimento. No diálogo de propriedades você pode especificar os valores máximo e mínimo do intervalo e o limite inferior e superior. Se o intervalo for excedido, o mostrador é colorido com a cor de alarme.
O sensor de registro não exibe nenhum valor, mas registra-os em um arquivo com informações de data e hora adicionais. Para cada sensor você pode especificar um limite inferior e superior no diálogo de propriedades. Se o intervalo for excedido, a entrada na tabela do sensor é colorida na cor de alarme.
O Uso da Partição possui um sensor da tabela especial que mostra informações sobre todas as partições montadas
Para conectar uma nova máquina use o no menu . Uma caixa de diálogo aparecerá e permitirá inserir o nome da máquina que você deseja conectar. Abaixo do nome você pode escolher o método de conexão. O padrão é ssh, o shell seguro. Alternativamente o rsh, o shell remoto, o modo daemon ou um comando personalizado pode ser usado. Clique para estabelecer a conexão. Em poucos instantes a nova máquina aparecerá no navegador de sensores e você poderá navegar pela lista de sensores.
Para estabelecer uma conexão, um programa chamado ksysguardd, que pode ser iniciado nos dois seguintes modos, deve ser instalado na nova máquina.
- modo daemon
Você pode iniciar o ksysguardd na hora da inicialização da máquina no modo Daemon adicionando o
-d
como argumento. Neste caso, você terá que selecionar o modo daemon no diálogo de conexão do ksysguard. Uma desvantagem deste tipo de conexão é que você não será capaz de matar ou reiniciar um processo na Tabela de Processos e os dados trocados pela rede não serão criptografados. Assim, o modo daemon não é recomendado.- modo shell
Neste modo o ksysguardd é iniciado no momento da conexão pelo ksysguard. Para tornar isto possível, sua localização precisa estar incluída no seu
PATH
. Infelizmente o ssh não usa seu arquivo.profile
, de modo que sua configuração dePATH
regular não estará disponível. Ao invés disso, ele usa oPATH
padrão como/bin:/usr/bin
. Uma vez que é muito provável que o Plasma não seja instalado nestas pastas você precisará criar ou atualizar um arquivo eu sua pasta pessoal. Este arquivo é chamadoenvironment
e precisa estar em uma pasta oculta chamada.ssh
. Veja a página de manual do ssh para mais detalhes. O arquivo precisa conter uma linha semelhante à:PATH=/bin:/usr/bin:/opt/kde/bin
assumindo que o ksysguardd pode ser encontrado em
/opt/kde/bin/ksysguardd
.Dica
Ao usar o ssh você deve ter certeza que você tem seu
identity.pub
instalado na máquina remota e a chave de máquina da máquina remota já está registrada em sua máquina. Se você não configurar oidentity.pub
corretamente, será solicitada sua senha cada vez que você iniciar o ksysguard. A maneira mais fácil de verificar se tudo está funcionando é executar sshhostremoto ksysguardd
em um shell. Se você receber boas vindas do ksysguardd então tudo esta funcionando corretamente e você pode digitarquit
para sair do ksysguardd.
Nota
Para especialistas: o ksysguardd é um programa muito pequeno que é somente ligado com o libc. Logo ele pode também ser usado em máquinas que não possuam o Plasma completo instalado, como os servidores. Muitas das principais distribuições fornecem um pacote separado do ksysguardd para sua conveniência. Se você escolher a opção de comando personalizado na conexão com a máquina você precisa especificar o comando completo para iniciar o ksysguardd.

A interface gráfica está disponível em qualquer plataforma que execute o Plasma. A interface texto está neste momento disponível para os seguintes sabores de UNIX®:
- Linux®
Para o ksysguardd funcionar é necessário compilar o 'kernel' do Linux® com o suporte para o sistema de arquivos
/proc
ativo. Esta é a configuração padrão e a maioria das distribuições do Linux® já a possuem.- FreeBSD
O programa ksysguardd precisa pertencer ao grupo
kmem
e precisa ter o bit de setgid habilitado.- Solaris™
A ser escrito
O suporte para outras plataformas está em progresso. Sua ajuda é grandemente apreciada.

O System Monitor está sendo desenvolvido e mantido pelo John Tapsell (john.tapsell AT kde.org)
. O System Monitor é uma reescrita do KTop, o gerenciador de tarefas do KDE 1.x. Várias outras pessoas trabalharam no KTop:
A. Sanda
(alex AT darkstar.ping.at)
Ralf Mueller
(ralf AT bj-ig.de)
Bernd Johannes Wuebben
(wuebben AT math.cornell.edu)
Nicolas Leclercq
(nicknet AT planete.net)
O porte para outras plataformas além do Linux® foi feito por:
FreeBSD: Hans Petter Bieker
(zerium AT traad.lavvu.no)
Tradução de Marcus Gama (marcus.gama AT gmail.com)
Esta documentação é licenciada sob os termos da Licença de Documentação Livre GNU.
Este programa é licenciado sob os termos da Licença Pública Geral GNU.